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10 mães extraordinárias do reino animal — e os sacrifícios que fazem por seus filhotes

Atualizado: 13 de mai.

Elas vivem em diferentes partes do planeta e enfrentam desafios intensos para garantir a sobrevivência e o bem-estar de suas crias


Guepardo e os seus filhotes | Foto: Ahmed Abubasel/Shutterstock
Guepardo e os seus filhotes | Foto: Ahmed Abubasel/Shutterstock

Ser mãe é uma vivência transformadora, capaz de modificar completamente a maneira como uma fêmea enxerga a vida. Muitas mães relatam que, após o nascimento de seus filhos, desenvolvem um amor que ultrapassa o cuidado próprio. E esse instinto protetor não é exclusivo dos seres humanos — no reino animal, ele também se manifesta de forma marcante.


Você conhece quais são as fêmeas mais zelosas da natureza? Nesta reportagem, selecionamos as 10 mães mais protetoras do mundo animal. Descubra como elas se dedicam, se sacrificam e enfrentam obstáculos para garantir que seus filhotes tenham as melhores chances de sobreviver.



Quem são as mães mais devotadas da vida selvagem?


A seguir, você vai conhecer algumas das mães mais empenhadas do reino animal, com comportamentos surpreendentes e gestos impressionantes de cuidado. Veja o que elas são capazes de fazer pelos seus pequenos.



Coala


Coala tirando um cochilo | Foto: Richard A Wall – Shutterstock
Coala tirando um cochilo | Foto: Richard A Wall – Shutterstock

Originários da Austrália, os coalas exibem um comportamento curioso na criação de seus filhotes. Alimentando-se exclusivamente de folhas de eucalipto — naturalmente tóxicas —, os adultos da espécie contam com bactérias intestinais que neutralizam os venenos presentes nas plantas. Os filhotes, por sua vez, ainda não desenvolveram essa defesa.


Por isso, as mães iniciam a alimentação dos pequenos com suas próprias fezes, uma prática que transmite os microrganismos necessários para protegê-los e permitir a digestão segura do eucalipto.



Polvo


Foto: Victor1153/Shutterstock
Foto: Victor1153/Shutterstock

Vivendo em mares tropicais, subtropicais e temperados, com maior incidência no mar Mediterrâneo, Atlântico oriental e Japão, o polvo é um dos exemplos mais comoventes de maternidade no reino marinho.


As mães da espécie podem pôr até 50 mil ovos e se dedicam exclusivamente à proteção das crias. Elas permanecem ao lado dos ovos, protegendo-os contra predadores e garantindo oxigenação constante ao lançarem jatos d’água. Esse cuidado intenso impede que elas saiam para se alimentar, e muitas vezes acabam consumindo seus próprios tentáculos para sobreviver.



Jacaré


Foto: Giedriius – Shutterstock
Foto: Giedriius – Shutterstock

Com distribuição nas Américas, os jacarés habitam regiões alagadas como rios e lagoas. Quando os filhotes nascem, as mães demonstram extremo cuidado ao transportá-los com a boca até corpos d’água seguros, onde permanecem sob sua vigilância. Lá, os pequenos se alimentam de insetos, crustáceos, peixes menores e moluscos nos primeiros anos de vida.



Elefante


Elefantes adultos e seu filhote | Foto: EyeEm Mobile GmbH/iStock
Elefantes adultos e seu filhote | Foto: EyeEm Mobile GmbH/iStock

As elefantas já chamam atenção logo na gestação: carregam seus filhotes por longos 22 meses, com um peso aproximado de 90 kg. Após o parto, os bebês — que nascem cegos — recebem assistência contínua da mãe e das outras fêmeas da manada, que colaboram com a orientação e cuidado. Esses gigantes sociais são nativos da África e da Ásia.



Urso Polar


Foto: MasonSu/Shutterstock
Foto: MasonSu/Shutterstock

Durante a gestação, a ursa polar precisa ganhar cerca de 181 kg para garantir o desenvolvimento do feto, já que, sem isso, seu organismo pode absorver o embrião. Em seguida, ela cava uma toca na neve onde permanecerá em uma espécie de hibernação por dois meses, sem se alimentar.


Seus filhotes nascem cegos e sem dentes, exigindo cuidados constantes. A mãe os acompanha de perto por até dois anos. Essa espécie habita o Ártico, sendo encontrada em países como Canadá, Groenlândia, Noruega, Rússia e Alasca (EUA).




Porco


Foto: chadin0/Shutterstock
Foto: chadin0/Shutterstock

Distribuídos em diversas regiões do mundo, os porcos são reconhecidos por sua inteligência. As mães porcas, além disso, possuem a incrível capacidade de distinguir os grunhidos de seus próprios filhotes em meio a muitos outros. O vínculo afetivo é tão forte que os filhotes demonstram grande desconforto quando estão longe da mãe, chorando intensamente até reencontrá-la.



Orangotango


Orangotango-de-bornéu | Foto: Thomas Fuhrmann/Wikimedia Commons
Orangotango-de-bornéu | Foto: Thomas Fuhrmann/Wikimedia Commons

Com hábito de vida arborícola, os orangotangos habitam as copas das árvores em áreas florestais e pantanosas. As fêmeas dessa espécie desenvolvem um vínculo inseparável com seus filhotes, cuidando deles de forma integral por cerca de seis a sete anos. Durante esse período, raramente os deixam sozinhos.



Pinguim Imperial


Foto: Steve Allen/Shutterstock
Foto: Steve Allen/Shutterstock

Nativo da Antártica, o pinguim-imperador apresenta um sistema de cuidado parental diferenciado. Após botar o ovo, a mãe parte em uma jornada de até 119 km em busca de alimento no mar, deixando o filhote sob os cuidados do pai. Ao retornar, ela precisa identificar seu companheiro e o filhote em meio a milhares de outros pinguins. A partir daí, passa a alimentar e proteger o filhote, enquanto o pai assume a tarefa de caçar.



Chita (guepardo)


Guepardo corre em alta velocidade na savana africana | Foto: slowmotiongli/ Shutterstock.com
Guepardo corre em alta velocidade na savana africana | Foto: slowmotiongli/ Shutterstock.com

Natural da África Central, Oriental e Meridional, a chita dá à luz até seis filhotes por vez. Como nascem totalmente indefesos e sem habilidades de sobrevivência, a mãe dedica cerca de dois anos a ensiná-los a caçar e escapar de predadores, garantindo que tenham condições de se virar sozinhos na natureza.



Elefante marinho


Par de elefantes-marinhos do sul (Mirounga leonina). Nesta espécie, o macho é sempre muito maior que a fêmea | Foto: fieldwork/ Shutterstock
Par de elefantes-marinhos do sul (Mirounga leonina). Nesta espécie, o macho é sempre muito maior que a fêmea | Foto: fieldwork/ Shutterstock

Com uma gestação de 11 meses, a fêmea do elefante-marinho precisa aumentar ainda mais seu já elevado peso corporal — cerca de 770 kg — para suportar a fase de amamentação. Durante esse período, ela se abstém completamente de se alimentar para cuidar do filhote, o que faz com que perca aproximadamente 272 kg em menos de um mês.


Essas mães extraordinárias mostram que, seja em terra firme, nas árvores ou em meio aos mares gelados, o instinto materno é uma das forças mais poderosas da natureza. Você conhecia alguma dessas histórias de dedicação no mundo animal?

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