Surfista escapa de ataque de tubarão após prancha ser mordida na Austrália

País já contabiliza nove incidentes com o animal somente neste ano, três deles fatais

Reprodução: Kelvin Aitken/VWPics/AP/ redes sociais

As autoridades australianas determinaram o fechamento provisório de uma praia no litoral leste do país depois que um tubarão mordeu uma prancha de surfe e arrancou um pedaço dela na manhã desta segunda-feira. Apesar do episódio assustador, ninguém ficou ferido.

O incidente aconteceu em Cabarita Beach, a cerca de 35 km ao norte de Byron Bay, quando um tubarão atingiu a prancha do surfista Brad Ross, que estava no local, partindo-a ao meio.

A administração de Tweed Shire, município localizado na região de Northern Rivers, em Nova Gales do Sul — divisa com Queensland —, publicou em sua página no Facebook que a praia permaneceria fechada temporariamente e confirmou que não houve feridos. O comunicado também reforçou o pedido para que a população evite a área até nova orientação oficial.

A lenda do surfe norte-americano e 11 vezes campeão mundial, Kelly Slater, comentou nas redes sociais que considerou “incrível” o fato de o surfista ter saído ileso após o ataque:

“Isso é um ótimo exemplo do motivo pelo qual tenho tanto medo de nadar em mar aberto. As pranchas de surfe já salvaram muitos surfistas com essa pequena barreira”, afirmou.

Imagens compartilhadas por frequentadores nas redes mostram o surfista em terra firme com a prancha partida por uma grande mordida. Já câmeras de segurança instaladas na região registraram intensa movimentação por volta das 7h30 da manhã (21h30 de domingo, no horário GMT).

Os tubarões — sobretudo o grande tubarão-branco —, assim como os crocodilos, estão entre os animais mais temidos do país, justamente pelos ataques ocasionais a seres humanos, alguns deles com desfecho fatal.

Somente em 2025, já foram contabilizados nove ataques de tubarão em diferentes pontos da Austrália, resultando em três mortes (em Queensland, Austrália Ocidental e Austrália do Sul). Entre os registros também está o caso de um menino de 9 anos que conseguiu sobreviver.