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Gatinha presa em árvore por uma semana mobiliza bombeiros, moradores e crianças em São Paulo

Filhote desafiou 30 metros de altura e ganhou um novo lar após resgate emocionante na Marginal Tietê


Reprodução/ Prefeitura
Reprodução/ Prefeitura

Um resgate inusitado parou parte da Marginal Tietê, em São Paulo, e comoveu moradores, crianças e curiosos. Durante sete dias, uma gatinha filhote permaneceu presa no topo de um pinheiro de 30 metros, dentro das instalações da Associação Cristã de Moços (ACM). A comoção levou à mobilização dos bombeiros, de crianças de um projeto social e até de um cinegrafista com drone.


A felina foi vista pela primeira vez por funcionários da ACM. “Ela subiu, e acreditamos que desceria logo. Mas o tempo foi passando e ela não descia. Paramos até algumas atividades da unidade para cuidar da situação”, contou Andreia Praça, secretária-executiva da instituição.



Crianças deram o alerta


O alerta foi feito por crianças que frequentam um projeto social na unidade. Um dos áudios enviados ao Corpo de Bombeiros dizia:


“Eu tô com um gatinho aqui já faz uma semana. Está na árvore, num pinheiro bem alto.”

A apreensão era grande. “Eu fiquei nervosa. Ele podia cair a qualquer momento”, disse uma das meninas envolvidas no resgate.



Drone revelou o desafio


As imagens feitas por um drone operado pelo jornalista Tomaz Nobre ajudaram a dimensionar o desafio do resgate. “Como ele subiu ali? E depois: como vai descer?”, questionou.



Estratégia de resgate e momento de tensão


A equipe dos bombeiros militares adotou uma estratégia para abordar o animal por cima, forçando-o a descer.


“Sabíamos que o instinto dele seria fugir, ou para cima, ou tentar descer”, explicou o cabo Maurício Braga.

Mas o momento mais tenso veio quando o filhote escorregou entre os galhos, quase caindo. Conseguiu se segurar e, já mais próximo do solo, pulou para a tela de uma quadra esportiva. Na sequência, tentou escapar, mas foi capturado com a ajuda de voluntários.

Corri com uma toalha na mão, mas ela me deu uma bela mordida no dedo!”, relatou, rindo, o professor de educação física Kawan Cavalcante.



Final feliz: Leona ganha um lar


Após o resgate, o animal foi levado ao veterinário e a surpresa: era uma fêmea. A gatinha foi batizada de Leona, em homenagem à sua bravura.


Ela foi uma leoa, de aguentar todo esse tempo firme e forte lá em cima”, disse Gabriel Oliveira, professor de natação que adotou a gatinha.

Agora, Leona tem um lar, carinho e uma história que conquistou corações e parou até uma das avenidas mais movimentadas do país.

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