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Casal é preso tentando roubar animais silvestres no Jardim Botânico: foragidos há meses, já haviam separado filhote da mãe

Dupla com extensa ficha criminal foi flagrada com sedativos e alimentos usados para atrair animais. Crime anterior mostra mãe desesperada ao ter seu filhote arrancado.


Reprodução/ Câmera de monitoramento
Reprodução/ Câmera de monitoramento

Dois criminosos especializados na captura ilegal de animais silvestres foram detidos nesta quarta-feira (11) por agentes da 15ª Delegacia de Polícia (Gávea), no Rio de Janeiro. O casal, identificado como Taís de Oliveira Costa e Geovane Felipe Timal Gomes, estava foragido desde maio e foi encontrado portando bananas, pães, biscoitos, sedativos e uma rede — itens usados para atrair e capturar animais dentro do Jardim Botânico.


A dupla já havia sido filmada cometendo um crime semelhante em março deste ano. Nas imagens, é possível ver Geovane e Taís arrancando um filhote que estava grudado nas costas da mãe. A fêmea, em total estado de pânico, tentou perseguir os criminosos e chegou a atravessar em frente a um táxi em movimento, correndo risco de ser atropelada.

Divulgação
Divulgação

De acordo com a delegada titular Daniela Terra, o comportamento angustiado do animal foi percebido rapidamente pelos funcionários do Jardim Botânico, que acionaram a polícia. Com a chegada dos agentes, o casal abandonou o filhote nas imediações do Morro dos Prazeres e fugiu. O animalzinho foi resgatado e reunido com sua mãe e o restante do grupo ainda no mesmo dia.


Segundo as investigações, Geovane é considerado um dos mais ativos traficantes de fauna silvestre em atuação atualmente. Ele utilizava perfis em redes sociais para divulgar e vender os animais capturados ilegalmente.


A ficha criminal da dupla é extensa. Somados, Taís e Geovane acumulam 20 ocorrências policiais. Geovane responde por dez crimes, incluindo receptação qualificada, delitos contra a fauna, associação criminosa e falsidade ideológica. Taís, por sua vez, também possui dez registros, envolvendo furto, envolvimento com organização criminosa, crimes ambientais e associação para o crime.


Ambos foram encaminhados ao sistema penitenciário, onde aguardarão as medidas judiciais cabíveis. A ação reforça a importância da vigilância permanente contra crimes ambientais e a proteção da fauna silvestre, especialmente em áreas de preservação como o Jardim Botânico.






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